Nolan Traore: A Joia Escondida

Assisti a cada minuto do jogo de Nolan Traore — da LNB à NCAA. Seus números caíram: 11,5 pontos, 4,6 assistências, 28,5% nos arremessos de três. Mas olhe mais de perto. Sua ofensiva de transição? Inparável. Como titular nas últimas 37 partidas: acerta 64,9% dos arremessos de duas e quando recupera a bola? Encontra jogadores como um artista com pincéis — passes precisos, ritmo perfeito. Defesa? Ele não salta como um apostador — lê o chão como xadrez. Não precisa de atletismo para ser disruptivo; precisa de consciência. Na temporada passada: 30% nos três — mas agora ele acerta esses mesmos arremessos em 39,1% após capturar e liberar. Isso não é sorte. É ajuste. A verdadeira falha? Sua tomada de decisão sob pressão. Ele ainda tenta forçar o jogo em espaços apertados — hábitos enraizados na paciência, não na habilidade. Corrija isso? Ele se tornará elite. Sua coordenação mão-olho já está pronta para a NBA — o resto é treinamento, tempo, espaço e confiança.