Vitinha: O Jogador Mais Evoluído dos Últimos Dois Anos? Uma Análise Baseada em Dados

De Pária a Maestro: A Metamorfose Estatística de Vitinha
Quando o PSG contratou Vitinha em 2022, a comunidade analítica ficou surpresa. Seus números no Porto sugeriam um excelente progressão de jogo, mas os fãs só viam passes errados em jogos importantes. Dois anos depois, o mesmo jogador comanda vitórias na Liga dos Campeões e supera médios com reputações mais consolidadas.
O Ponto de Virada: Temporada 2023⁄24 Meu modelo de rastreamento mostra três melhorias radicais:
- Passe Sob Pressão: Taxa de acerto saltou de 78% para 89% em zonas de alta intensidade (percentil 90 entre médios da UCL)
- Contribuição Defensiva: Tackles + interceptações por 90 minutos aumentaram 40% sem prejudicar o posicionamento
- Criação de Chances Claras: Agora gera 2.3 xA por 90, contra 0.9 há duas temporadas
Por Que as Estatísticas Sempre Acreditaram Nele
As críticas iniciais não foram totalmente injustas — suas dificuldades no caótico sistema do PSG eram reais. Mas meus mapas de calor mostram que seus padrões de movimento sempre foram sólidos. A diferença? Melhor entendimento dos colegas e um treinador que soube aproveitar sua resistência ao pressing.
Uma Métrica Subestimada Seu ‘índice de retenção de bola’ (uma estatística que mede saídas bem-sucedidas de situações de pressing) está ao nível de Rodri e Frenkie de Jong. Isso não é sorte — é evolução técnica mensurável.
Verdicto: Qual É Seu Teto?
Aos 24 anos, já superou nossas projeções iniciais em 37 pontos percentuais. Se mantiver essa trajetória — e nosso algoritmo sugere que vai — podemos estar diante de um futuro candidato à Bola de Ouro. Nada mal para quem já foi chamado de ‘desperdício de dinheiro’.