O Treinador do Porto Sobre Enfrentar Messi: 'Ele Nos Deu Alegria, Mas Amanhã Temos que Pará-lo'

O Dilema Tático do Porto: Admirar Messi Enquanto Planeja Sua Derrota
Como analista de futebol que passou anos dissecando jogos, não pude deixar de sorrir na coletiva do técnico do Porto, Anselmi, antes do confronto contra o Inter Miami na Copa do Mundo de Clubes. Aqui está um treinador argentino que admite abertamente que Lionel Messi “nos deu alegria” — um sentimento compartilhado por todos os argentinos amantes do futebol — mas, no mesmo fôlego, planeja como sufocar seu compatriota em campo. Essa é a bela contradição do futebol: respeito e crueldade em igual medida.
A Batalha Pela Posse de Bola
Anselmi acertou ao dizer que o Miami é “uma equipe que gosta de posse”. Sob Tata Martino, eles adotaram um estilo paciente e com muita construção, reminiscente dos dias de glória do Barcelona (nenhuma surpresa, dada a presença de Messi). Mas o Porto não está lá para admirar a paisagem. “Quanto mais tempo tivermos a bola, menos dano eles podem causar”, observou Anselmi, sugerindo um jogo de xadrez no meio-campo. Os nerds das estatísticas como eu ficarão de olho nas taxas de passes completos — espere que o Porto pressione alto para perturbar o ritmo do Miami.
Defender-se Contra o Inevitável (ou Seja, Messi)
Aqui é onde a coisa fica interessante. Anselmi brincou sobre precisar “tratar Messi bem… para que ele não ganhe espaço”, o que se traduz em: marcação dupla, tackles agressivos e talvez uma ou duas orações. Taticamente, ele enfatizou “cortar as conexões entre as linhas” — uma maneira chique de dizer que vão obstruir os corredores de passe para isolar Messi. Minha previsão? O volante defensivo do Porto terá a maior distância percorrida em sprints até o intervalo.
O Toque Sul-Americano
Quando perguntado sobre a clássica rivalidade entre Europa e Américas, Anselmi tirou o chapéu: “Times sul-americanos nunca desistem”. Este jogo não é apenas sobre táticas; é sobre orgulho. Se a defesa do Porto segurar, podemos testemunhar uma daquelas performances gloriosamente duras onde os tackles voam e os goleiros viram heróis. Ou, conhecendo Messi, um momento mágico que desafia todo planejamento. De qualquer forma, pegue sua pipoca.
— Seu tático residente com uma queda por treinadores que apreciam ironia.