Entendendo as Convocações para a FIFA Club World Cup

Como alguém que trabalha com números, nada é mais frustrante do que critérios de seleção opacos. A última edição deixou fãs confusos - por que Chelsea e não Liverpool? Por que PSG, mas não Barcelona? Vamos desvendar isso como uma apresentação de análise esportiva.

O Manual dos Campeonatos Continentais

A seleção da FIFA não é arbitrária (apesar das aparências). Os times se classificam vencendo os principais torneios continentais:

• Vencedores da UEFA Champions League (Chelsea 2021, Real Madrid 2022)
• Campeões da CONMEBOL Libertadores (Palmeiras, Flamengo)
• Vencedores da liga do país-sede (Al Ahly pelo Egito)

Isso explica a inclusão do Miami - venceram a CONCACAF Champions Cup apesar dos problemas na MLS. Surpreendente? Sim. Ilógico? Não estatisticamente.

O Paradoxo da Champions League

Aqui fica interessante. Vencer sua liga nacional não importa - só o sucesso continental conta. Liverpool terminou acima do Chelsea na Premier League ²⁰²⁰⁄₂₁, mas perdeu para o Real Madrid nas quartas da UCL. Resultado: sem convite.

Dado: Desde 2005, 78% dos participantes se classificaram via troféus continentais. Os 22% restantes? Vagas do país-sede e (controverso) convites por ‘legado’.

Por Que Seu Time Favorito Pode Estar Fora

A ausência do Barcelona dói nos fãs espanhóis, mas a matemática é clara:

1. Última vitória na UCL foi em 2015 (muito antiga para qualificar)
2. Não venceram a Europa League
3. Espanha não sedia desde 2009

O sistema favorece domínio continental recente sobre prestígio histórico. Duro? Talvez. Transparente? Absolutamente.

O Futuro: Alerta de Expansão

A partir de 2025, a FIFA expandirá para 32 times usando um sistema de pontos baseado em:

• Títulos continentais (50%)
• Desempenho doméstico (30%)
• Coeficientes históricos (20%)

Tradução: Mais grandes nomes, menos surpresas. Se isso melhora a competitividade… bem, isso é uma análise para outro dia.