O Preço do Esforço no Basquetebol

O Pôster Que Não Foi Feito

Lembro-me da noite em que vi pela primeira vez: um pôster AI de Mbappé, flutuando sobre um fórum movimentado — alguém vendeu isso como espetáculo. Parecia vitória. Mas ninguém nos disse que se tratava de justiça.

O concurso “JRs欧冠AI海报大赛” não foi um jogo. Foi um espelho. Trocamos suor real por pixels e chamamos isso de “engagement”. O algoritmo não se importava se você nasceu no South Side ou em Marseilles — importava-se se seu nome tinha 10K seguidores.

Quem É Apagado?

Quando jogava basquetebol de rua às 2h com os tênis velhos do meu pai, ele me ensinou isto: esforço não paga se o sistema é feito para cliques — não para coragem. O MVP não se mede em gols; mede-se em compartilhamentos.

Vi um guarda negro de Englewood ser apagado do feed porque sua camisa não tinha patrocinador — e mesmo assim continuou a usá-la.

O Algoritmo Não Dorme

Disseram-nos: “IA faz arte.” Mas arte não faz dinheiro se não está enraizada na comunidade.

O prêmio não foi uma scarfa — foi um convite para desaparecer silenciosamente.

Acreditava que o sucesso parecia Mbappé. Agora sei: sucesso parece alguém que continua a lançar após a meia-noite — sem fanfarra, sem hashtag.

Você não precisa de mais likes para ser visto. Você só precisa aparecer.